Quando o novo Coronavírus começou a aparecer na China, no começo desse ano, a maior parte das pessoas acreditou que se tratava de um problema local, ou seja, de um vírus que ficaria contido em Wuhan ou nas regiões adjacentes e que, portanto, teria impacto limitado na vida daqueles que estavam distantes de lá.
Agora, cerca de 8 meses depois, é evidente que essa previsão estava equivocada; o vírus se espalhou pelo mundo todo e mudou radicalmente a forma como vivemos.
Sendo assim, é natural imaginar que ele afetou também a arquitetura, em especial no que diz respeito a distribuição de espaço nas edificações.
A seguir, iremos analisar em detalhes algumas das mudanças que podemos esperar nesse sentido em um futuro próximo.
MAIOR SEGMENTAÇÃO DOS AMBIENTES
Restaurantes, bares, escritórios e uma série de outros ambientes estão adotando a segmentação de ambientes como uma forma de voltar às atividades.
Antes, a tendência era a criação de espaços comunitários; os escritórios e agências, por exemplo, estavam investindo na implementação de salas comunais, nas quais os funcionários trabalham próximos um dos outros, haja vista que isso é uma conhecida tática para fomentar idéias. Agora, eles estão indo na contramão desse processo; o que se espera é que cada um fique em sua “própria bolha” — em alguns casos, inclusive, literalmente em uma bolha; alguns restaurantes na Europa criaram pequenas “bolas” de acrílico para que seus clientes possam desfrutar de sua refeição com segurança.
Um problema em potencial dessa tendência é a criação de espaços extremamente segmentados e claustrofóbicos; na teoria, quanto mais divisórias, mais apertado e desagradável o espaço fica. Para contornar isso, contudo, basta recorrer a estruturas que sejam translúcidas e permitam uma boa incidência de luz solar.
AMBIENTES COM MAIS VENTILAÇÃO NATURAL
A maior parte dos ambientes internos conta com ar condicionado hoje em dia.
Com o advento do novo Coronavírus, no entanto, isso está para mudar; a Organização Mundial da Saúde tem ressaltado sempre que possível o fato de que é o ideal para evitar a propagação do vírus é manter o ambiente bem fresco e ventilado.
Com isso, estruturas como os cobogós entram em voga; elas não apenas permitem a incidência de luz solar, que ajuda a matar o vírus, mas também a incidência de correntes de ar, que purificam o ambiente.
O QUE O FUTURO RESERVA?
As duas características citadas acima são apenas exemplos daquilo que esperamos para o mundo pós-pandemia; é altamente provável que muita coisa ainda irá mudar e a arquitetura terá que acompanhar esse fluxo.
Por isso, fique sempre ligado ao blog da Prismatic.
Por aqui, procuramos sempre falar sobre assuntos que estão em voga, além, claro, de indicar uma série de produtos que podem vir a ser úteis para manter a sua edificação sempre no ápice de sua forma.