A maior parte dos custos de uma obra advém da compra dos materiais que serão utilizados na mesma; cimento, areia, tijolos, tintas e itens correlatos respondem pela maior parte do valor despendido em uma construção ou reforma.
Sendo assim, é absolutamente natural que estejamos sempre em busca de formas de maximizar esses recursos e utilizá-los ao máximo — vale ressaltar, ainda, que muitas pessoas buscam maximizar o uso desses recursos não só por questões financeiras, mas também ambientais, haja vista que o setor da construção civil tem forte impacto ambiental, já que o mesmo produz grande quantidade de entulho, de forma que qualquer diminuição nessa quantidade de entulho já é de grande valia.
Nesse sentido, algumas pessoas nos perguntam se é possível ou não reaproveitar pelo menos parte desses materiais, motivo pelo qual preparamos o texto de hoje.
QUANDO É POSSÍVEL REUTILIZAR MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO?
Os materiais retirados de uma obra são considerados resíduos de construção civil.
Esses resíduos são divididos em classes (4 classes, para ser mais preciso; A, B, C e D), de acordo com o destino que o mesmo pode ou deve receber.
Os resíduos de classe A, que respondem por entre 50% e 70% de todos os resíduos, são compostos por tijolos, areia, alvenaria, concreto e outros itens correlatos e os mesmos podem ser reinseridos diretamente na mesma ou em outra obra, sem que haja quaisquer necessidades de remanufatura.
Os da classe B, por sua vez, são aqueles que precisam ser reciclados para poder ser reutilizados. Alguns exemplos são a madeira, o metal, o gesso, o papel e o plástico.
Os de classe C são aqueles que não podem ser reciclados, seja por falta de tecnologia ou porque a condição do resíduo em si não permite a reciclagem — isso é muito comum nos casos em que o canteiro de obras é pequeno e os objetos são descartados de maneira incorreta, ficando quebrados ou contaminados, o que impede a reciclagem.
Por fim, os de classe D são aqueles considerados perigosos, tal qual óleos, tintas e solventes, por exemplo. Esse tipo de resíduo exige manejo adequado, com técnicas e equipamentos específicos para que aqueles que os estão manuseando (e o meio-ambiente) não sejam postos em risco durante o processo de descarte.
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A Prismatic é uma empresa que se especializou, ao longo de sua história, na fabricação de diferentes tipos de estrutura de vidro.
A grande vantagem do vidro é a sua grande capacidade não apenas de reciclagem, mas de reaproveitamento; em muitos casos, é plenamente possível que a estrutura de vidro seja categorizada como um resíduo de classe A, podendo ser diretamente reaproveitada em alguma outra aplicação.
Um excelente exemplo disso são as telhas, os blocos e os cobogós de vidro.
Por conta de sua grande durabilidade, eles dificilmente estragam ou quebram, mesmo durante o processo de remoção, fazendo com que seja possível reutilizá-los com a mais absoluta tranquilidade.
Com isso, não apenas o seu bolso, mas também o meio-ambiente sai ganhando.